quarta-feira, 20 de junho de 2012

Consequências metodológicas para o treino da força, decorrentes dos fatores nervosos


Para aumentar a capacidade de produção de força de um músculo ou grupo muscular, é necessário:



- Mobilizar (ativar) todas as suas fibras, o mesmo é dizer, todas as suas unidades motoras. Para isto é necessário a utilização de cargas máximas de forma a mobilizar todas as unidades motoras, especialmente, as unidades motoras rápidas que são as que produzem mais força;

            - Para cumprir com o princípio da frequência de ativação, é necessário que essas resistências sejam mobilizadas à velocidade máxima. Todavia, devido às cargas serem muito elevadas, não é possível movimentar essas cargas a grande velocidade, contudo, o simples facto de se tentar deslocar a carga a grande velocidade garante-se que a velocidade de contração das fibras musculares seja a maior possível, apesar da velocidade exteriormente observável não ser muito grande.

Na prática do treino da força existe a convicção que se as cargas a mobilizar não foram muito elevada, se trabalharmos com resistências mais baixas mas com um elevado número de repetições, conseguimos mobilizar as fibras de contração rápida ao fim de muitas repetições. Contudo, é muitas vezes ignorado que as fibras rápidas são as que se fatigam mais rapidamente e que após muito poucas repetições não é mais possível envolvê-las no processo de contração.

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